sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

As palavras Espiritismo, Médium e Espírita, não existiam no hebraico na época de Moisés, como não existem até hoje. Como podem então, estas mesmas palavras estarem na Bíblia? Por que foram colocadas lá?

Observe agora, as traduções feitas pelas seguintes Bíblias:

* 35ª Edição da Bíblia, realizada pelo Centro Bíblico Católico, Editora Ave Maria:

“ Quando tiveres entrado na terra que o Senhor, teu Deus, te dá, não te porá a imitar as práticas abomináveis da gente daquela terra. Não se ache no meio de ti quem faça passar pelo fogo seu filho ou sua filha, nem quem se dê à adivinhação à astrologia, aos agouros, ao feiticismo, à magia, ao espiritismo, à adivinhação ou a evocação dos "mortos.”

Testemunhas de Jeová:

“ Quando tiveres entrado na terra que Jeová, teu Deus, te dá, não deves aprender a fazer as coisas detestáveis dessas nações. Não se deve achar em ti alguém que faça seu filho ou sua filha passar pelo fogo, alguém que empregue adivinhações, algum praticante de magia ou quem procure presságios, ou um feiticeiro, ou alguém que prenda outros com encantamentos, ou alguém que vá consultar um médium espírita, ou um prognosticador profissional de eventos, ou alguém que consulte os "mortos.”

Se os Umbandistas, não omissos em relação à sua crença, conseguiram fazer com que a Justiça proibisse dos chamados "pastores" a denegrirem a sua imagem, colocando inclusive gente na cadeia aqui na Baixada Santista, quando tentaram acabar com a manifestação deles à beira da Praia Grande aqui, sem que com isto fossem violentos, exigindo também, POR LEI, o direito de resposta nas televisões deles, porque nós os espíritas tão, "bonzinhos", tão "humildezinhos", tão "caridosozinhos" não podemos fazer o mesmo? E o livro do Padre Jonas Abib continua aí, à venda, sugerindo que os seus fiéis exterminem os espíritas, bem como o livro do Edir Macedo "Orixás", "Caboclos" e "Guias", recomenda exatamente a mesma coisa, numa verdadeira pregação nazista. E ninguém fala nada neste país? Aí eu pergunto, porque nós espíritas não fazemos a mesma coisa? Porque espíritas do calibre de Alamar Régis Carvalho, dono da Rede Visão, Severino Celestino da Silva, autor do livro Analisando as Traduções Bíblicas, e Jorge Rizzini entre outros, este último defendeu brilhantemente a Doutrina, nos anos sessenta no caso das Materializações de Uberaba, não promovem um movimento, para que seja criada uma lei, que proíba que as Bíblias, sejam impressas contendo tais palavras? É claro que essa lei não seria ditatorial, os nossos detratores teriam direito a defesa, enfrentando-nos em um debate. Porque somos tão omissos? Medo? Negligência? Falta de amor suficiente pela doutrina? Espíritas do Brasil manifestem-vos.